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Cyberbullying

Por Amanda Felicidade



Cyberbullying



Certamente, você já ouviu falar sobre “bullying”, e “cyberbullying”?

“Cyberbullying” é o “bullying” virtual, um fenômeno que vem ocorrendo cada vez mais nas redes sociais, em forma de mensagens, fotos e vídeos difamatórios ou ameaçadores que intimidam e agridem psicologicamente as pessoas pela internet. É uma extensão do que é muito comum nas escolas, onde algumas crianças e adolescentes têm atitudes que intimidam ou agridem os colegas, geralmente incapazes de se defender, tanto é que o termo “bully”, da língua inglesa, significa “valentão” em português.

Os maiores agravantes desse tipo de violência são que as pessoas envolvidas não estão cara a cara, permitindo o anonimato do infrator, e nem sempre é possível apagar aquilo que foi postado na rede e compartilhado por inúmeras pessoas, de qualquer lugar do mundo.

Um caso de “cyberbullying” que chocou o Brasil, foi o da adolescente Júlia Rebeca, 17 anos, que se suicidou após o compartilhamento de um vídeo íntimo, onde a jovem apareceu se relacionando com duas pessoas. Totalmente abalada, a mãe de Júlia declarou em entrevista por telefone ao programa Fantástico, da Rede Globo: “Essa exposição toda, do vídeo, da imagem da minha filha é uma violação”.

A inglesa Hannah Smith, de 14 anos, também, tirou a própria vida depois de sofrer cyberbullying. E, segundo o portal de notícias “Câmara em Pauta”, a adolescente, antes de sua morte, utilizou o mesmo meio, a rede social, para postar sua última declaração em vida: “Você acha que quer morrer, mas na realidade você quer apenas ser salva”.

Diariamente, ocorrem muitos casos de “cyberbullying”, por isso devemos harmonizar o ambiente virtual, deixar evidente às crianças e adolescentes que eles podem confiar e contar aos adultos, caso sofram essa violência, sem medo de represarias ou proibição do uso da internet.

Além dos pais, ou responsáveis, é, também, responsabilidade da escola abrir espaço para o debate sobre o tema, expondo as responsabilidades e a consciência quanto aos limites e riscos que a internet oferece. Assim, todos contribuirão para o desenvolvimento das crianças e jovens internautas no sentido de diminuir o “cyberbullying”.

“…é  tudo real, como se fosse do jeito tradicional, tanto para fazer amigos como para comprar, aprender ou combinar um passeio”, declara Marcelo Coutinho, especialista no tema e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), sobre as armadilhas dos relacionamentos digitais. (Fonte: Portal Revista Escola)

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