O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, nesta terça-feira (11), a Instrução Normativa nº 52 que reconhece o bloco I (Rondônia, Acre e municípios do sul do Amazonas e uma área restrita do Mato Grosso, que faz divisa com Rondônia), além do Rio Grande do Sul e Paraná, como livres de febre aftosa sem vacinação. A assinatura foi feita pela ministra Tereza Cristina e entrará em vigência a partir de 1º de setembro.
A conquista veio graças ao empenho das instituições que compõem a Comissão do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) e dos produtores rurais, que fizeram sua parte. Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon), Hélio Dias, o apoio do setor produtivo foi fundamental para a execução das ações planejadas. “Foi feito um trabalho forte por parte do setor produtivo no apoio e acompanhamento das ações de implantação de estruturas físicas dos postos de fiscalização, equipamentos de monitoramento e administrativa”, ressalta o presidente da Faperon.
Em Rondônia, 10 mil bovinos passaram pelo exame sorológico para comprovação da ausência de circulação viral da febre aftosa. Houve também aumento de ações fiscalizatórias em áreas de divisas com outros estados e na fronteira com a Bolívia. “A implementação destas medidas foi viabilizada pelos recursos do Fundo Emergencial de Saúde Animal do Estado de Rondônia, o FESA, e do fundo privado FAFA, que contribuíram de forma efetiva para o atendimento das exigências legais para o reconhecimento do status de livre de Febre Aftosa”, finaliza o presidente Hélio Dias.
Mérito também à Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), que vem atuando no cumprimento das etapas estabelecidas pelo MAPA. “Com o apoio dos produtores rurais de Rondônia, estamos cumprindo várias etapas há mais de 20 anos, para chegarmos até esse momento. Agora temos uma responsabilidade maior, que é almejar o reconhecimento internacional de livre de febre aftosa sem vacinação, mas para tanto é necessária a nossa eterna vigilância onde tanto o setor público quanto o privado tem a sua parcela de contribuição”, afirma o presidente da Agência Idaron, Júlio Peres.
O reconhecimento internacional será definido em reunião na sede da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2021 na cidade luz, Paris.
Com informações: Ascom Idaron
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