O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, afirmou que as duas plataformas lançadas na quarta (28), pelo governo, vão dar os argumentos necessários para o país provar ao mundo sua eficiência em conciliar produtividade e preservação.
Martins participou da solenidade de lançamento das Plataformas Webambiente e ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), dos Ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que servirão como importantes ferramentas para reforçar o compromisso do produtor com a proteção ao meio ambiente.
A Plataforma Webambiente reunirá todas as informações necessárias para ajudar o produtor rural a cumprir as exigências do Código Florestal e da legislação ambiental, por meio de uma série de ações que vão ajudá-lo no dia a dia.
Uma das inciativas que contribuiu para a elaboração desta plataforma é o Projeto Biomas, desenvolvido em parceria pela CNA e Embrapa, para auxiliar na recuperação de vegetação original na propriedade com a introdução de árvores nativas e exóticas ao sistema produtivo nos seis biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.
“Essa plataforma vai nos dar todos os argumentos para mostrar, lá fora, que somos produtores eficientes não só em produtividade e qualidade, mas, também, sustentando o meio ambiente”, afirmou o presidente da CNA.
Para o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, esta plataforma vai fornecer o passo a passo necessário para o produtor. “Aquele que entrar nessa plataforma vai saber exatamente como recuperar a área dele. Da forma como está proposta, essa plataforma vai permitir que o produtor fique dentro da lei e cuide da biodiversidade”, completou.
A Plataforma ABC disponível terá como objetivo principal monitorar a emissão de carbono no setor agropecuário, compromisso assumido pelo Brasil no Acordo do Clima de Paris, em 2015, com a redução do lançamento de gases de efeito estufa.
Martins falou sobre a importância da parceria da CNA e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) com o governo no esforço de reduzir as emissões de gases para contribuir com o meio ambiente, por meio de projetos como o ABC Cerrado, que já alcançou duas mil propriedades no bioma.
“A CNA tem o interesse em defender os produtores não só em questões de crédito. Mas também defender lá fora, mostrando ao mundo que somos eficientes também conservando o meio ambiente, contribuindo para o sequestro de carbono”, disse.
Para o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, a plataforma vai levantar até 2020 informações e dados que mostrem os resultados das políticas públicas para a agricultura de baixa emissão de carbono, a partir do estímulo à adoção de tecnologias que ajudem nesse processo, como a integração lavoura-pecuária-floresta, fixação biológica de nitrogênio e plantio direto, entre outras.
“Temos de mostrar que as tecnologias aplicadas produziram ganhos nas propriedades”, explicou.
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