O pedido da FAPERON de cumprimento do preço mínimo estabelecido pelo Conseleite-RO foi negado pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios de Rondônia (SINDILEITE-RO). “Tive retorno de alguns laticínios e, no momento, não é possível chegar ao preço sugerido pelo Hélio Dias, de R$1,17, muito menos a R$1,45”, disse o presidente do Sindileite-RO, Pedro Bertelli, em reunião nesta segunda-feira (11). Bertelli disse ainda que a perspectiva de pagamento de apenas R$0,50 são falsos rumores. Segundo ele, os produtores podem esperar pela mesma média de remuneração paga neste mês de maio.
Diante da resposta obtida e tendo em vista que o presidente do Sindileite alegou não poder falar em nome dos demais laticínios, a Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (FAPERON) vai interceder com os laticínios de maior porte para sensibilizá-los quanto ao pagamento do preço mínimo de referência. Para a FAPERON, é lamentável que o presidente de um sindicato, que deveria representar os laticínios de Rondônia, numa hora que necessita de uma decisão comercial que envolve centenas de famílias produtoras de leite, não responde pelos demais filiados à entidade representativa.
“Com o preço que está sendo praticado pelos laticínios, fica a cargo de cada produtor avaliar suas condições de se manter na atividade. Meu receio é de que essa prática neste momento de crise resulte na saída de muitos produtores da atividade, o que vai causar um déficit significativo na oferta de leite no estado”, lamenta o presidente da FAPERON, Hélio Dias.
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