Por Equipe Núcleo de Comunicação
Os Mansonia são mosquitos silvestres que têm distribuição bastante ampla no continente americano, estendendo-se desde os Estados Unidos até a Argentina, sendo comum, principalmente, na região amazônica
Para conhecer um pouco mais sobre essa espécie, contamos com a ajuda do biólogo e consultor do Programa de Saúde Pública da UHE Jirau, Fábio Medeiros da Costa, que explicou quais os fatores que contribuem para a reprodução do mosquito Mansonia: “A região amazônica é um dos principais ambientes de incidência dos Mansonia devido à abundância de plantas aquáticas, local propício para reprodução, às fontes alimentares de sangue (aves e mamíferos) para as fêmeas, à estratégia agressiva, no caso dos mosquitos adultos, e de camuflagens, pois as larvas se prendem nas raízes das plantas”.
Porto Velho e região é um habitat muito atrativo aos Mansonia, por isso a Energia Sustentável do Brasil (ESBR), por meio da sua contratada IPEPATRO (Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais), realiza um amplo estudo de monitoramento de vetores na área de influência do empreendimento desde 2011. Todos os dados apurados são informados ao IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Ministério da Saúde, SESAU (Secretaria de Estado da Saúde) de Rondônia e SEMUSA (Secretaria Municipal da Saúde) de Porto Velho. Este trabalho levou à implantação de um programa específico para Mansonia.
No dia 28 de abril, a ESBR promoveu no Centro Cultural de Nova Mutum Paraná um mini curso sobre o gênero de mosquito Mansonia, ministrado pelo Biólogo, Fábio Costa, para dividir informações sobre as pesquisas e esclarecer dúvidas sobre o grupo. Assim, o público formado pelos representantes das empresas prestadoras de serviço da ESBR pôde conhecer um pouco mais sobre o assunto.
Apesar dos Mansonia não transmitirem doenças é muito importante que toda a comunidade adote atitudes que visam amenizar o incômodo causado pelo mosquito:
Proteger nossas portas e janelas com telas;
Permitir que os agentes façam borrifações nas residências;
Abrir portas e janelas quando o fumacê passar;
Evitar a exposição à noite, quando os mosquitos se apresentam em maior quantidade;
Usar roupas longas e de cores claras;
Usar e reaplicar repelentes.
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